"(...)Nesta curva tão terna e lancinante que vai ser que já é o teu desaparecimento digo-te adeus e como um adolescente tropeço de ternura por ti. " Alexandre O´Neill
quinta-feira, janeiro 26, 2006
As palavras que te envio são interditas
As palavras que te envio são interditas
até, meu amor, pelo halo das searas;
se alguma regressasse, nem já reconhecia
o teu nome nas suas curvas claras.
Dói-me esta água, este ar que se respira,
dói-me esta solidão de pedra escura,
estas mãos nocturnas onde aperto
os meus dias quebrados na cintura.
E a noite cresce apaixonadamente.
Nas suas margens nuas, desoladas,
cada homem tem apenas para dar
um horizonte de cidades bombardeadas.
Eugénio de Andrade
até, meu amor, pelo halo das searas;
se alguma regressasse, nem já reconhecia
o teu nome nas suas curvas claras.
Dói-me esta água, este ar que se respira,
dói-me esta solidão de pedra escura,
estas mãos nocturnas onde aperto
os meus dias quebrados na cintura.
E a noite cresce apaixonadamente.
Nas suas margens nuas, desoladas,
cada homem tem apenas para dar
um horizonte de cidades bombardeadas.
Eugénio de Andrade
terça-feira, janeiro 24, 2006
quinta-feira, janeiro 19, 2006
Longe...
A dor
Que é ter sem ter
A solidão
Que é estar sem estar
A saudade
De ver sem olhar..
Quero a minha paz
A única que hei-de procurar
Enquanto continuar a minha existência...
O que é o amor?
Dor?Prazer?Segurança?
Sensação,toque, carinho?
Estar na devida altura?
Querer um infímo de coisas boas?
Ser adolescente e amar?
Ser idoso e lembrar?
Ser sobrevivente a um núcleo rebentado?
É uma cidade mergulhada num verde?
Um céu azul povoado por brilhos encandescentes?
É um brilho no olhar de quem se quer ver?
É um sol enfeitando uma lua?
É uma estrela que brilha no escuro?
É um voar livre de uma ave?
Talvez seja...Não sei ainda...
Novembro de 2004
Que é ter sem ter
A solidão
Que é estar sem estar
A saudade
De ver sem olhar..
Quero a minha paz
A única que hei-de procurar
Enquanto continuar a minha existência...
O que é o amor?
Dor?Prazer?Segurança?
Sensação,toque, carinho?
Estar na devida altura?
Querer um infímo de coisas boas?
Ser adolescente e amar?
Ser idoso e lembrar?
Ser sobrevivente a um núcleo rebentado?
É uma cidade mergulhada num verde?
Um céu azul povoado por brilhos encandescentes?
É um brilho no olhar de quem se quer ver?
É um sol enfeitando uma lua?
É uma estrela que brilha no escuro?
É um voar livre de uma ave?
Talvez seja...Não sei ainda...
Novembro de 2004
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